segunda-feira, 29 de março de 2010

Maracatu: A Cara da Luta e Resistência de uma Raça.

Maracatu: A Cara da Luta e Resistência de uma Raça.


Maracatu: A Cara da Luta e Resistência de uma Raça. Wagner Pereira da Silva
Resumo
Pretendemos, com este trabalho, fazer um breve histórico da influência cultural africana no Brasil, através de pesquisa bibliográfica, e do surgimento do Maracatu, um cortejo real de tradição afro-brasileira, que desfila pelas ruas do Nordeste, por ocasião do carnaval, empolgando o público, pela sua imponência, cadência, beleza e luxo das fantasias e causando estranheza por expressar, o cortejo, a predominância do ancestral domínio da mulher na formação familiar africana, e o cortejo ser formado na sua grande maioria por homens, pardos, mulatos ou brancos, com o rosto pintado de preto. Trata-se da afirmação da sobrevivência mítico-religiosa das antigas festas coloniais de Coroação dos Reis do Congo, eleitos pelos escravos, com a função simbólica de liderar as senzalas e que desfilava pomposamente em cortejo pelas ruas da colônia com destino ao adro da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Negros, onde a corte recebia as insígnias reais e era coroada solenemente, durante o período colonial e do império, tendo, com a abolição, convergido para o carnaval de rua como forma de sobrevivência e que em Fortaleza ganhou uma nova “cara”.
Palavras chaves: Cultura negra, Carnaval, Maracatu.

1. Cultura Brasileira e o Negro
A história da formação cultural do povo brasileiro, jamais poderá ser abordada sem que seja levado em conta a diversidade existente entre povos de uma mesma raça. No Brasil e particularmente nas suas manifestações artísticas, não é tarefa fácil encontrar a procedência étnica de seus elementos, tal o entrelaçamento existente entre eles. Isto porque, além da mistura entre traços culturais europeus, negros e indígenas realizados no país, há de se levar em conta a complexidade de cada uma dessas culturas.
Durante todo o período colonial brasileiro, na senzala dos escravocratas portugueses co-habitavam negros escravos de diversas tribos, o que significava línguas, procederes e até preceitos religiosos diferentes. Não se pode duvidar, porém, de que a música era fator de união, mesmo porque o ritmo, o andamento e a acentuação poderiam ser mudados sem que se alterasse a sua condição básica: marcar o tempo, e isto na sua significação mais vasta.Foi nesse ambiente onde a cultura de origem africana se desenvolveu, e ampliou a sua influência na casa grande. Nos festejos dominicais, nas festas religiosas e sociais dos portugueses, quem provia o som era a negrada, que deixava o eito por um tempo, a fim de animar o acontecimento. Vale ressaltar aqui que os contatos dos portugueses com a África são anteriores ao descobrimento do Brasil. No campo, sob o sol inclemente ou sob o relho impiedoso do capataz, também havia canto. Eram os cantos de trabalho, os aboios, e até as cantigas de ninar e de feitiçaria, tudo para amenizar o sofrimento desumano.
A nova forma de solidariedade negra e o sentimento de resistência em relação ao branco, que emergiam destas condições, ajudaram a preservar traços culturais que ainda sobrevivem, é só observarmos o grande número de produções artísticas afro-brasileiras, tanto rurais como urbanas. O caráter delas mostra bem que o negro concorreu em muito para conferir à cultura brasileira o calor, a doçura, a sensualidade e o ritmo marcante.
2. Coroações dos Negros
Antes mesmo dos portugueses chegarem ao Brasil, segundo Roberto Benjamin (1989), os negros levados para Portugal haviam adotado Nossa Senhora do Rosário como sua protetora, conforme documentação existente em convento dominicano de Lisboa, que comprovam a sua realidade antes de 1496.Os religiosos, inclusive jesuítas, difundiram o culto a N.S. do Rosário nas colônias. As irmandades eram criadas por devoção; com a realização de cultos, a difusão da oração do rosário, a catequese, a evangelização, a comemoração das festas religiosas, os enterros e as missas de defuntos.Como instituição, elas exerceram importante papel na reorganização social dos negros, na reconstituição de suas comunidades, uma vez que, os escravos como vimos, procediam de lugares e culturas diversas, falando dialetos africanos diferentes entre si.No Brasil, a existência de Reis Negros foi considerada como elemento de ajuste social do escravo e do negro em geral, uma vez que sua autoridade, servia como elemento de controle, extrapolando o âmbito da festa religiosa. Mesmo sendo um instrumento de manipulação dos opressores, agradava aos súditos, pois, revivia o passado do continente negro, relembrando o tempo em que eram livres e os escravos nascidos no Brasil podiam ter uma pálida idéia de como viviam seus ancestrais nas terras africanas. Os mais diferentes pesquisadores do Brasil, entre eles Mário de Andrade (1946), considera as Coroações um instrumento de alienação utilizado pelos europeus para a aculturação dos negros.Entretanto, Oswald Barroso (1996), fala que a posição dos escravos não foi apenas de submissão. Eles não apenas foram chamados pelos Congos, como tomaram-nos para si. Enxergavam neles uma forma de, sem abrir mão de sua cultura, inserirem-se numa sociedade dominada pelos escravocratas. As guerras e coroações de reis ao modo europeu, funcionavam para os africanos como uma representação de suas próprias batalhas e coroações. Enfim, os negros faziam uma leitura das coroações a partir dos seus próprios mitos e história. Quanto a origem da coroação dos negros, muito se tem discutido se são nitidamente européia, filiada às Reinagens da Idade Média, onde se escolhia reis ou imperadores de festas com o efêmero reinado de um único dia, e logo em seguida a sua morte, ora se filiada à tradição africana de coroação de reis e conflitos de dinastias. Mário de Andrade (idem) chega inclusive a identificar uma rainha Ginga, personagem histórica africana, como heroína dos entrechos dramáticos.A festa dos reis negros, diz Roberto Benjamin (idem), se diferenciou em diversas localidades, na sua forma de manifestação, tomando inclusive, diversas denominações como congos, moçambiques e cambidas.Tomando por base as narrativas, desenhos e pinturas dos séculos passados, podemos deduzir que as festas de reis negros se constituíam de: cortejo, guardas reais, rei, rainha, bonecas conduzidas por damas e etc. É evidente, que nem todas as irmandades chegaram a realizar festas com todos estes elementos. Entretanto, o aparecimento de vários, ou alguns destes personagens, faz crer na difusão de um modelo, ao menos na sua estrutura.

3. Maracatu
É preciso esclarecer que na África não há nada parecido com os nossos Maracatus. O Maracatu é um folguedo criado pelos negros no Brasil. Para o historiador Leonardo Silva (1988) e o sociólogo Oswald Barroso (idem) os festejos da coroação dos reis negros deu origem ao folguedo do Maracatu.Com o desaparecimento da instituição do rei do Congo, em meados do século XIX, teria restado o Auto dos Congos, folguedo onde os africanos, geralmente escravos, representavam uma peça, seguida de música e dança própria. Com a decadência desse Auto em algumas comunidades, à parte de representação foi excluída , restando a do cortejo que era o desfile de uma corte real negra.Antigamente, suas apresentações aconteciam no pátio das igrejas, promovidas pelas irmandades de N.S. do Rosário dos Pretos e de São Benedito.Com o passar do tempo, o cortejo foi evoluindo e desligando-se dos festejos dos reis magos, entrando para os festejos carnavalescos, onde hoje figura como peça importante do carnaval.O Maracatu conserva, ainda hoje, costumes do Auto dos Congos, com as relações de hierarquia e sucessão notados em alguns de seus participantes. Mantém em seu desfile o cortejo procurando imitar o vestuário do que teria sido a corte portuguesa dos tempos coloniais, sendo visível a influência da roupagem da estatuária barroca, que os senhores cediam aos escravos para homenagear a coroação do rei de Congo.A marca da cultura africana está na música e na dança, como também na organização dos grupos e sua ligação com os cultos afro-brasileiros.A descrição do cortejo segundo o Maracatu de Nação de Pernambuco dá-se de maneira ordenada: na frente vêm as damas do paço, que portam as calungas durante o desfile. Depois, protegidos por um pálio ( espécie de guarda-sol) vêm o rei e rainha, cada um com sua dama de honra, seguindo-se o príncipe e a princesa, o ministro, o embaixador, o duque e a duquesa, o conde e a condessa, o conselheiro, os soldados, os vassalos, as baianas, os lanceiros e a porta-bandeira. Seguem o cortejo, ainda, o guarda-coroa, o corneteiro, a baliza, o secretário, os batuqueiros e os caboclos de pena.
4. Maracatu de Fortaleza
Apesar da descoberta de Calé Alencar, citada por Paulo Tadeu (1997), de que Gustavo Barroso descreve a existência de um bloco de Maracatu com características funestas e aterradoras, tanto pelas vestimentas e caras pintadas de preto, quanto pelo ritmo lúgubre e dolente capaz de atemorizar crianças, num desfile de 1898, prefiro fixar na versão mais corrente entre os carnavalescos menos profundos que afirmam: ter sido o Maracatu introduzido em Fortaleza no ano de 1936 com a denominação de “Maracatu As de Ouro”, uma vez que pretendo reportar ao carnaval de rua de Fortaleza, sem aprofundar no polêmico e pouco discutido assunto, mesmo porque existe um hiato histórico de aproximadamente quarenta anos entre o Maracatu da infância de Gustavo Barroso e o “pioneiro” Maracatu “As de Ouro”, criado por Raimundo Alves Feitosa, inspirado no folguedo pernambucano em 1936.Ao contrário dos Maracatus pernambucanos, os grupos cearenses não são necessariamente ligados a terreiro de umbanda ou de candomblé, a não ser com raríssimas exceções.O que se verifica em Fortaleza, na maioria, são Maracatus formados para brincar o carnaval, numa dança teatralizada. Os brincantes se identificam muito com os grupos ao qual pertencem, alguns chegando a criar laços de fanatismo. Daí o clima de rivalidade, decorrente da disputa pelo campeonato de carnaval.Outro fato que difere dos Maracatus do Recife é o grande número de integrantes e que seu comando pode passar para as mãos de terceiros.Os Maracatus de Fortaleza têm um dia oficial para o seu desfile de rua, quando são julgados pela comissão designada pela Federação das Agremiações Carnavalescas em trabalho conjunto com a Fundação de Cultura Esporte e Turismo de Fortaleza. Entram em julgamento os seguintes quesitos: baliza, porta-estandarte, enredo, letra e música, bateria, alegorias, fantasias, rainha, balaeiro, adereços manuais. Os seus elementos estruturais são: baliza, estandarte, porta-estandarte, índios, enredo, lampiões, cordão das negras, tirador de loas, casal de pretos velhos, baianas, balaio, dama do paço, calunga, corte, rainha e rei, leques, guarda-sol, batuqueiros, alegorias, letra e música.
O cortejo real expressa a predominância do primitivo domínio matriarcal na formação familiar africana, embora a grande maioria dos seus integrantes, seja de homens vestidos de mulher e com o rosto tisnado de preto.Abre o cortejo o baliza, que dentro do ritmo procura fazer acrobacias leves e graciosas, como um arlequim, executando um verdadeiro balé.Em seguida vem o porá-estandarte carregando a flâmula identificadora do maracatu com seus símbolos e data de fundação da agremiação, ladeado por dois portadores de lampiões, adereços que servem para, pretensamente, iluminar o estandarte e o caminho do cortejo, com sincretismo, herança da liturgia católica das procissões do Senhor Morto.O estandarte é guarnecido por um cordão de índios de cada lado, uma presença que remonta aos tempos em que a rivalidade entre as agremiações não permitia que as mesmas se encontrassem no meio das ruas durante os ensaios pré-carnavalescos, sem que uma tentasse tomar o estandarte da outra. Os índios, armados de cacetes (lanças) foram colocados de modo disfarçado para evitar tal desonra, e permaneceu até hoje, perdendo-se no tempo o motivo de sua presença no meio do maracatu, tendo até quem diga, como no folheto distribuído pela Prefeitura Municipal de Fortaleza com o título: Maracatu, Festa da Libertação, dia do maracatu, 13 de maio de 1998, sem autoria declarada, que se trata de uma representação do trabalho braçal escravizado pelo colonizador branco.Segue-se uma ala de africanos tendo geralmente no seu centro um curandeiro, como destaque, uma preta com um turíbulo fazendo a defumação para abrir os caminhos por onde o cortejo real vai passar, e um casal de pretos-velhos, representando a ancestralidade e a resistência da raça.O cortejo prossegue com ala das “baianas”, com os trajes típicos das mulheres homônimas, com seus turbantes, pano-da-costa, saias rodadas com muita renda, colares e balangandãs. Na sua frente geralmente vem a calunga, uma boneca negra conduzida por uma das baianas, simbolizando a sobrevivência totêmica das tribos e nações africanas, aqui trazidas escravizadas. É costume pessoas do público colocarem dinheiro na mão da calunga para atrair fortuna ao doador. Também, na mesma ala, como destaque, vem o balaieiro, representando os vendedores ambulantes do tempo do império e a fartura e diversidade de alimentos e fertilidade da terra, simboliza ainda o ritual de “oferenda” aos orixás.Agora é a vez das damas-do-paço”(damas de honra) que precede a entrada da corte, chegando mesmo a rivalizar, na indumentárias, em luxo e beleza.Eis que surge o casal real, sob um enorme guarda-sol e ladeado por dois abanadores, portando leques, adereços de cunho majestático. A rainha, tradicionalmente, um homem luxuosamente vestido de veludo, é a figura principal do cortejo que é integrado ainda por príncipes, princesas, embaixadores e outros mais.Finalmente vem o batuque, com uma cadência bem marcada, feita por instrumentos de percussão, tambores, caixas, bombos, agogô, ganzá, chocalhos, triângulos, etc. Nos maracatus tradicionais, a linha melódica das loas conserva características tipicamente africanas e dolentes. Na frente do batuque, vem o tirador de loas, com sua voz firme e potente.Mais recentemente foram incluídas outras alas como a dos capoeiristas e dos orixás representando os terreiros de candomblés.Outras figuras poderão aparecer, como destaque, compondo o enredo que o grupo se propõe mostrar.

5. A Cara da Resistência de uma raça no carnaval de Fortaleza
Os negros chegavam ao Brasil com seus instrumentos de percussão e aqui em contato com os portugueses e os índios começaram a criar músicas e combinações instrumentais, cujas características se originaram do próprio ambiente aqui encontrado. Na “História da Música Brasileira”, o historiador Renato Almeida diz que: “visitando a Bahia em 1610 o francês Pyrard de Laval cita uma banda de música de trinta escravos, cujo regente era um francês provençal, que não faltava às festividades de Nossa Senhora do Rosário e que também abrilhantavam o dia da coroação dos reis e rainhas”. Ismael Pordeus Jr. (2002) lembra-nos que o papel do escravo foi secundário no Ceará, ao contrário do Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, pois quando da abolição da escravatura, a população negra era mínima, em relação a essas províncias, pois já havia sido vendida para as plantações de café do Sudeste. Ainda segundo Ismael, “ a memória coletiva africana é bastante diluída, em conseqüência da ausência do negro”. Contudo foi essa pequena, porém marcante memória coletiva africana que nos deu os “caras pintadas” ou o “falso negrume” do carnaval cearense. A presença do pardo, mulato ou mestiço e a ausência de uma negritude autêntica na pigmentação epitelial, mas latente nas veias, juntamente com a timidez e o protesto contra as injustiças e maus tratos sofridos pelo escravo, justificam o tisnar da pele para o cortejo real nos três dias de festejos mominos. A própria sociedade reconhece no vestir e maquiar a existência e permanência de uma cultura que se perpetua na memória coletiva do povo, que transmite, em plena folia do carnaval, o lamento do negro, pelo julgo do senhor branco. Assim como os índios se pintam para guerra, as tribos urbanas listam as faces de verde e amarelo para protestarem contra a falta de liberdade de escolha (diretas já) e são capazes de derrubar presidentes, os caras pintadas do Maracatu cearense vão a luta na busca do reconhecimento do valor da raça e da preservação de nossa cultura.O maracatu sendo um cortejo evocativo da coroação dos reis do congo, migra para o carnaval, como forma de sobrevivência, por ser o carnaval uma festa popular onde o povo extravasa suas frustrações, brinca, se diverte e reivindica, pinta o rosto, afirmando a força e a sobrevivência da raça, como antes faziam os “caras-pintadas” que protestavam contra o estado de coisas, vigentes no país. É uma manifestação sócio-religiosa, que protesta carnavalescamente, contar toda e qualquer forma de opressão e discriminação, com seu cortejo, aparente conformista, cânticos, orações e oferendas, defumando a avenida, implorando aos orixás melhores dias para o seu povo.Não é sem motivo que o jornalista Paulo Tadeu sugeriu em 1979 ao então prefeito de Fortaleza Lúcio Alcântara, a criação do “Dia do Maracatu” coincidindo o dia com o da libertação dos escravos no Brasil. Pena que o museu localizado nas dependências do Teatro São José, não colabore, a medida do que devia contribuir com a história dos nossos Maratus, não por falta de boa vontade de sua fundadora Lirissi Porto, mas por falta de recursos e reconhecimento das autoridades.O Maracatu, que mistura o silvícola, o português e o negro num cadinho de raças, na mais democrática das manifestações de caras pintadas, num grito de Maracatu autosonante que reboa com o bater do bumbo e o estrido do chocalho, tal qual uma araponga, num alerta de “acorda povo” que a globalização vem aí.

6. Conclusão
Se nos debruçarmos sobre o maracatu, sua origem e sua atual condição, em mostrar as caras pintadas, como quem diz: somos feitos do mesmo barro, vamos ser capazes de conectar as suas loas, rappers no sentido de contar uma história, de fazer um protesto, de levar a arte as ruas, gritando bem alto existimos e estamos aqui, diferentes, desiguais, mas irmãos, ligados pela mesma opressão, pelas mesmas necessidades, pelas mesmas faltas de oportunidade. Se apurarmos ainda mais os ouvidos, ouviremos no rapper ou na loa, o grito contra a desigualdade social, que permeia as propostas de roqueiros e metaleiros, punks, darks e góticos, tiradores de reis, mestres do bumba-meu-boi, puxadores de loas, cantadores e violeiros, em desabafos e reivindicações das comunidades, das minorias, funkeiros, sambistas e pagodeiros, e toda uma soma de tantos espiritualistas e místicos defensores do planeta e da paz.Se abrirmos os olhos, veremos que as mensagens veiculadas por um folguedo popular, por um cortejo, ou simplesmente por uma cara triste, com um sorriso banguela no rosto, pode expressar a problemática cultural, social, econômica e política, igualmente ou mais, que universitários de classe média alta, com caras pintadas d verde e amarelo, reivindicando direito de voz e de voto contra a corrupção instalada no país.
7. Bibliografia
ANDRADE, Mário. Danças Dramáticas do Brasil. São Paulo. Liv. Martins, 1946.
BARROSO, Oswald. Reis de Congo. Fortaleza. Ministério da Cultura, 1996.
BENJAMIN, Roberto Emerson Câmara. Folguedos e Danças de Pernambuco. Recife. Fundação de Cultura cidade do Recife, 1989.
MIGNONE, Francisco. Biblioteca Educação é Cultura. Rio de Janeiro. Vol.3. Bloch,1980.
OLIVEIRA, Paulo Tadeu Sampaio de. Pequenas e Médias Empresas: Perspectivas Organizacionais para o Maracatu. Fortaleza. UECE, 1997.
PORDEUS JR, Ismael. Umbanda: Ceará em Transe. Fortaleza. Museu do Ceará, 2002.
SILVA, Leonardo Dantas, Maracatu: Presença da África nas Ruas do Recife. Recife. Fundação Joaquim Nabuco, 1988.

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