quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Evento na mídia... !!!

http://www.oestadoce.com.br/?acao=colunas&subacao=ler&colID=8&colunaID=2663

http://www.fortaleza.ce.gov.br/index.php?option=com_jcalpro&Itemid=97&extmode=view&extid=313

Ensaios, apresentações e tudo mais!


Já deu pra entender um pouco da coisa, não é? Então... pra quem mora em Fortaleza e quer acompanhar o movimento... seguem as dicas! 

O lançamento oficial do Afoxé Oxum Odolá será no dia 27 de setembro, dia dos Santos irmãos gêmeos Cosme e Daminão, a partir das 12h, no próprio Parque da Liberdade. Para a ocasião, o Indica está vendendo camisas de Oxum no valor simbólico de R$15. A aquisição da camisa dará direito ao show do grupo acompanhado de uma feijoada!

O grupo ensaia todos os domingos, das 15h às 18h, no Parque da Liberdade (Parque das Crianças). O Domingo da Liberdade, como o encontro é chamado, é aberto à comunidade, que tem a oportunidade de aprender a tocar e dançar os ritmos do afoxé.



Mas você pode se informar sobre os grupos da sua cidade! Tem em todo canto!!!

E não esqueça... 
A gente precisa saber sempre mais:
http://gafroba.blogspot.com/
http://www.belasantacatarina.com.br/noticias/2009/02/18/Grupo-de-Afoxe-Olorun-abre-o-desfile-dos-blocos-e-escolas-de-samba--4203.html (essa é antiga, mas é para comprovar que tem em todo canto!)

AFOXÉ Oxum Odolá


AFOXÉ OXUM ODOLÁ
Dizem as lendas africanas que Oxum é mãe das águas doces e, portanto, guardiã dos bebês no ventre. Dizem, também, que o som é a primeira relação com o mundo, desde o ventre materno. Assim, no candomblé, Oxum, além de orixá da beleza, do amor, do ouro e dos rios, é a mãe da música. Suas cores são o dourado, o amarelo e o branco, que simbolizam a riqueza.


Como forma de celebrar a cultura negra, o Instituto de Difusão da Cultura Afrobrasileira (Indica), por meio do seu diretor de eventos, Raimundo Praxedes, decidiu fundar um afoxé, ideia abençoada pelo Pai de Santo Wagner de Oxum, ou Oxum Lodê, presidente do Indica, que batizou o grupo de Oxum Odolá, em reverência à sua mãe Oxum.

O Afoxé é uma manifestação afrobrasileira com raízes no povo Yorubá. Segundo Raul Lody, antropólogo, professor e museólogo responsável por vários estudos na área das religiões afrobrasileiras, é o candomblé de rua, ou seja, um cortejo de rua que sai durante festas populares ou no Carnaval, reverenciando um orixá através do canto, da percussão e da dança.

A palavra afoxé é de origem Yorubá. É composta por três termos: “a”, prefixo nominal; “fo”, que significa dizer, pronunciar; e “xé”, que significa realizar. Para Antonio Risério, poeta e antropólogo, afoxé quer dizer “o enunciado que faz acontecer”, "a fala que faz".

As principais características são as roupas nas cores do orixá do Pai de Santo guardião do afoxé, as cantigas em Yorubá e os instrumentos de percussão (atabaques, agogôs, agbês, afoxés e xequerês). O ritmo da dança na rua é o Ijexá, o mesmo dos terreiros, bem como a melodia entoada.

É nesse contexto que se situam os afoxés, cujas armas são a estética do encantamento, da beleza e da alegria; valores da tradição nagô se espraiando pelo espaço urbano.

Oxum

OXUM...

Oxum. Tem gente que sabe o que é. Tem gente que só desconfia. Mas eu acredito que você pode ser um daqueles que não faz a menor idéia do que eu estou falando. 

Riqueza, beleza e projeção social. Essa é a deusa dos rios, ninfa da cultura yorubana. É a dona do ouro! Mãe da água doce, rainha das cachoeiras, deusa da candura. Orixá da prosperidade e da riqueza, ligada ao desenvolvimento da criança - ainda como feto. É a dona do ovo também! - a maior célula viva. 

Mas isso tem uma explicação... calma lá!

Pra quem quer conhecer a história, a internet está aí, com um material muito bacana e completo. Tem também umas imagens muito bonitas. E você pode conhecer sobre toda essa cultura - que tanto influenciou a nossa - e desfazer alguns pré-conceitos. 

Bom... vamos aos fatos! Vou colocar aqui algumas "versões" da história dessa deusa. Vale mencionar que ela também é considerada a deusa do Amor!


Na wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxum)

Oxum, Oyá e Obá eram esposas de Xangô. Obá queria fazer uma comida que agradasse o marido, mas não sabia por onde começar. Era a vez da segunda esposa, Oxum, cozinhar, e confusa, Obá lhe pergunta o que ela irá fazer para o marido em comum. Oxum responde que fará uma sopa que Xangô amava: Sopa de Orelha. Com isso, Oxum disse ter dessepado sua orelha e posto na sopa, mas na verdade pôs cogumelos. Xangô comeu feliz e agradeceu a Oxum. Na vez de Obá, a mesma decepou a própria orelha direita e deu para o marido comer na sopa. Xangô ficou irado com ela. E neste momento, Oxum tirou um turbante da cabeça revelando as duas orlhas intactas. Por esse motivo, filhas de Oxum, e filhas de Obá, têm tendência natural a de odiarem.



Yorubana (http://www.yorubana.com.br/orixas/oxum.asp)

Conta-se que quando os orixás chegaram à Terra, costumavam se reunir sem a presença das mulheres. Aborrecida por não poder participar das deliberações, Oxum preparou sua vingança, trazendo a esterilidade às mulheres. Os orixás buscaram ajuda de Olodumaré, que explicou que sem  a presença de Oxum nada poderia dar certo. Dengosa, ela demorou a aceitar o convite para que participasse das reuniões, mas finalmente concordou, e a fecundidade voltou.


A gente tem que saber sempre mais:
http://dofonodelogum.sites.uol.com.br/oxum.html
http://guardioesdaluz.sites.uol.com.br/oxumafro.htm